Sem duvida a década de 60
é marcada por um turbilhão de fatos sociais e políticos que englobam vários
países do mundo,as conquistas espaciais e a bilateralidade fizeram dessa década
única e digna de ser interpretada através de seus pormenores,porem,muitas vezes
as Ciências Sócias acabam deixando de lado esses acontecimentos ou quando o
chegam a estudar não correlacionam nem validam seus traços.O choque entre a
“Burguesia” e o “Proletariado” penduraram por esse quartel tendo sua gênese
como já mencionado nos anos 60.Os países viviam sob regimes autoritários ou por
ideologias de esquerda,e são essas manobras de cima para baixo que iram fazer a
cabeça dessas massas “vazias” de organização,mas que sabiam muito bem o caminho
por onde queriam chegar.Na América Latina tivemos um boom de movimentos sociais,em sua maioria de teor
reivindicativo/categórico,ou seja,pessoas que ate o momento anterior estavam
desarticuladas mas que ao estreitamento das “rédeas” do estado,acabaram por se
engendrar em grupos e a formar associações e sindicatos capazes de levar esses
gritos de uma mudança aos ouvidos estatais.E começa justamente nesse ponto a
importância dos cientistas sociais capazes de debruçar diante de fatos
prosaicos e neles tirar estudos mais profundos,como seria possível essas massas
dispersas que sobe a égide de regimes ditatoriais pudessem se engendrar de uma
maneira salutar capaz de desmistificar as virgulas dos AI’s – Atos
Institucionais – maça registrada desse período,como um todo esses indivíduos
puderam tomar partido e de certa forma mudar os rumos da historia recente,mesmo
que isso os valesse suas próprias vidas.E desse ponto que partimos para clarear
mais o passado obscurecido e manchado de sangue.
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