sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Primeiros passos ...

   Para uma compreensão de juízos que circulam toda a humanidade surgiram as Ciências Sociais,fruto de uma contestação sistêmicas de homens que pensavam muito alem de seu tempo,e por assim pensar,observaram a importância de entender melhor as transformações,quedas,mudanças de diretrizes,filosofias que surgem de conflitos pequenos,mas que exercem um papel de maestria no palco da sociedade, sabemos que para isso vem a ser de extrema importância uma total interpretação de suas causas,afim de se garantir que suas conseqüências sejam cada vez menos amorfas e mais concreta ou pelo menos seria essa a intenção que um pesquisador deveria ter.
   Começaremos citando as formas de conhecimentos que de certa maneira esta diretamente condicionada a cada um o aparecimento ou não dessa vai depender de estímulos ambientais,situações que levaram os seres que nessa etapa da “evolução” do convivo social estão arranjados em pequenos clãs onde muitas vezes o exercício da retórica ainda e muito diminuto ou ate inexistente,visto que as relações um com os outros são pautadas em simples vulgos animalescos, lembrando que o estagio de construção do individuo levou algum tempo ate se maturar por completo.Esse convívio fez os homens se avaliarem uns aos outros,questões que antes jamais teria aparecido agora começam a permear as mentes desses “homo quase sapiens “,de inicio tínhamos o chamado estado de natureza onde o mundo natural se fazia o grande vigia, aquele onde se deve todos os feitos e construções,desde da criação de frutos ate as conseqüências de alguém que por ventura rouba os ou não os distribui de maneira quantitativa mas sim segrega de forma qualitativa por exemplo ficando para si  os melhores frutos e distribuindo para os demais aqueles já marcados pela intransigência da natureza.Surge daí ao longo dos períodos e por não mais se conformar com a simplista e primitiva visão de que tudo provem da natureza o homem começa a olhar para dentro de si, mais precisamente para dentro de suas atitudes e as atitudes que o conduz para tal postura diante dos fatos,surge daí e devemos ter a em mente que, os conhecimento por juízo e julgo de análise racional observados hoje foram aos poucos construídos sendo que o homem percorreu um longo caminho na historia muito mais na escuridão vagando as vezes em áreas de penumbra para depois conquistar a luz e o esclarecimento das idéias dando válvula de escape para todas as conformidades e entendendo ou procurando a entender as generalidades de cada um,tornando se assim o cocheiro da carruagem dos seus atos,alvo e lançador de opiniões,construtor e demolidor de monumentos concretos e abstratos,engenheiro e arquiteto de sua vida.


   Como dito anteriormente essa mudança ou melhor esse amadurecimento proveniente ao longo dos anos fez surgir o conceito de juízo de valor,afim de proporcionar uma análise sensata dos múltiplos fatores e situações do social.
    O senso de juízo caminha em paralelo com a nuance de “ser” ou “parecer ser”,tendo como conseqüência do raciocínio a ética.A Sociologia foi a ciência a quem se debruçou sobre esses assuntos mais afundo ou com um olhar mais critico e menos enfadonho do que outras áreas do conhecimento que também tiveram o seu interesse,mas,de uma visão e foco interpretativo mais restrito no caso da Filosofia e da Psicologia,ou em um de localidade de culturas bem como seus traços característicos como e o trabalho desempenhado pela Antropologia,a de se reparar que todas essas três áreas de estudos focam apenas o ser humano em sua virtude,individualidade e esplendor,não levando em consideração que a existência de um palco ( a sociedade ) se faz importante para o seu desenvolvimento e influencia também nas suas atitudes.O juízo de valor trás implícito uma série de realidade ou melhor dizendo uma serie de amostras de verdade e respostas já compactadas cabendo ao pesquisador saber qual seria a respostas mais cabível para uma dada situação,toda via,o simples descobrir que tal fato se liga perfeitamente em uma respostas já encontrada na posteridade não faz com que o trabalho de análise se torne mais fácil e nem tão pouco o trabalho seja menos desqualificado ou vazio,achar a resposta na verdade se implica em ter uma direção a ser seguida dentro das inúmeras possibilidades de interpretação e julgamentos de valores,esse julgo permeia a mente de estudiosos das ciências sociais desde a sua legitimação como ciência da sociedade e de seus membros como um todo.Para começar esse julgamentos afim de ser o mais racional possível se faz de primordial que se tenha um ponto de referencia ou um caminho onde se possa medir as “verdades” de nossa análise,se partiu pelo pressuposto da economia política,sendo que esta atua nas questões de análise de tempos econômicos,previsões a partir de leituras das conjecturas econômicas do momento,enfim,o empirismo e uma sagacidade do economista são as armas certas para se sair bem da batalha é claro que uma dose de sorte e coincidências também são bem vindas.A Sociologia se “apoderou” dessa linha de trabalho para as suas análises sociais,com tudo o empirismo é seu forte escudo contra a intolerância e contra argumento de mentes céticas que agora já não se faz mais o papel de “protagonista” agindo mais em pano de fundo ou as vezes como algo já descartado ou sem fins de se chegar a alguma coisa de concreto,avaliar alguma situação e estar a par de seus possíveis erros ou evitar alguns devaneios causados pelas paixões e emoções quem nos conduz a realizar julgamentos primários.

    Justamente essas paixões são o que na maioria das vezes acaba por desqualificar um trabalho ou torna lo uma mera explanação de fatos que foram apenas organizado sem contudo ter um fim critico e acima de tudo um conteúdo cientifico.Na busca pela real análise dos fatos somos deparados pela pujança de que nos conduz a uma interpretação pela interpretação algo que e natural pois lidamos com analises o tempo todo porem, não nos damos conta de que essa análise não nos conduz para algo maior mas apenas a um quesito de sobrevivência.
   A nossas ações seja elas pessoais de cunho natural esperado ou relações inter pessoais onde vem a ser o foco das ciências sociais ocorre de modo “natural” dentro é claro das possibilidades que elas são apresentadas,o pesquisador se vê em meio de uma fonte de verdade e inverdades submetidas a conhecimentos e praticas voltadas para os próprios agentes emissários a quem deve apenas a satisfação,cobrança,ao seu meio social em questão,que por sua vez esta também impregnado de paixões,respostas  esperadas ao estímulos já apresentados,e por essas e outras razoes que os interprete social seja ele o sociólogo ou outra pessoa quem se finda a uma análise pura e livre por completo do vírus que e nele inoculado desde muito cedo pela esfera social vigente, onde o mesmo tenta evitar que essa influencia se torne  latente em seus trabalhos.
    A ética social representa muito sobre as atitudes e as formas de se analisar alguma situação como por exemplo, podemos descrever a importância que a religião tem sobre  os indivíduos,suas festas,celebrações,divindades,enfim a inúmeras formas de se alcançar os “pés” do ser superior,aliamos a religião com alguma forma de representação pagã como festejos e toda uma agitação de atos de legalidade que os fazem mais próximos um dos outros ou talvez mais “humanos” pelo elo que a eles são dados,em ambos os casos fazem ou proporcionam a uma conformidade de se fazer porque é preciso ser feito,tem que ser feito,aqueles que não julgarem a fazer ou não virem nessas praticas algo legitimo logo estão fora do circulo social,aqui cabe a uma indagação,como festas ou manifestações que trazem consigo a integração pode de uma hora para outra proporcionar a segregação?.E exatamente ai que o critério da objetividade das ciências sociais entra em jogo,pois esta claro a  todos que em ambos os casos podemos ter inúmeras interpretações das mais simples como quem não comunga uma religião estará fadado a indiferença de todos ou ainda quem tem religião logo não participa de festas ditas “terrenas”.





  Com isso fica mais evidente o papel de sempre se manter “sóbrio” com relação ao assunto manifestar julgo sim,mas,de uma forma justa e indiferente,valendo de regras da jurisprudência onde apenas a verdade dos fatos,sua real interpretação,o exercício do ser político e se valendo dele.
   Uma característica que é observada em muitas análises vem a ser o total erro em se interpretar tal situação de forma unilateralmente não estando atento em procurar saber quais as outras causas que em conjunto acabam levando para a consumação dos fatos.Dentro das inúmeras possibilidade de fontes para se resguardar ou melhor,ter um anteparo argumentativo o pesquisador dispõe de,aspectos como fundamentos religiosos,econômicos,mitos,biológicos,senso comum,psicológicos,etc,todas essas formas de “parecer” quando usadas dentro de suas dependências acadêmicas são de uma grande valia,mas,uma avaliação nas ciências sociais para que se tenha o seu mérito e consiga englobar a maior parcela de certezas sobre o determinado fim deve se levar em conta a explicação em sincronia com outras áreas sim mas com intuito de se resguardar sobre assuntos específicos ficando os por menores,e os cruzamentos dos conteúdos vindo de outras áreas ao encargo das ciências sociais.
   Esse cruzamento se faz colendo os dados mesmo que para isso se obtenha uma colheita empírica ( não se valendo dessa na sentença final ),com isso começa  uma verdadeira linha defensiva onde tudo que tem como “verdades incontestáveis”e posto em jogo,colocada na balança uma balança onde os pesos são os argumentos preliminares tais como as leis,julgamentos banais e pessoais,especificidades,julgamentos de valor aparente,características genéricas,livres leituras,utilização sincrônica dos fatos ( recorrendo se a historia),etc,já as medidas dessa balança seria tudo aquilo que é encontrado pelas ciências sociais.
     Podemos assim categorizar quem os conhecimentos sociais que do qual nos temos o seu entendimento não e um conhecimento de “real” mas sim construído através de toda uma conformidade de outras áreas seculares,um outro pré suposto seria que todos os acontecimento sociais são causados por agentes individuais ( mesmo nós sabemos que esses agentes hora são influenciados tremendamente pela própria esfera social da qual eles estão inseridos ).Retomando assim mais uma vez o que já foi dito,onde o pesquisador tem quem se manter o mais afastado possível de suas ações,é claro que o faro investigativo sempre caminha e algo individualizado



podendo assim muitas vezes se deixar influenciar.
    Assim chegamos aquilo que se faz de importante ou seja,a objetividade dentro das ciências sociais,num passado remoto iniciava se com as analises econômicas sendo usadas essas como técnica,considerando assim todos os fatos como algo onde o inato julgo do valor estaria presente, passando a posteriormente a utilizar o direito natural,onde as atitudes poderiam se de certa forma previsíveis ou entendidas como etapas naturalmente seguidas e a serem vencidas,uma vez passado todo os caminhos experimentados e todas as interpretações,convenhamos que a objetividade dentro das ciências sociais foi algo construído ao longo dos tempos pelos seus ilustres estudiosos,cientistas,sociólogos,e porque não juristas economistas,físicos,pessoas liberais,sendo que cada qual traz consigo um traço  genérico de sua visão especifica.
    Portanto chegar a uma interpretação pura e tácita foi tarefa de muitos que demandaram longos anos de estudos e dedicação a esse feito,fica a  certeza que onde haverá análise logo haverá sincretismo de idéias mesmo que estas sejam de dúbias ao primeiro momento,todas as indagações iniciam-se assim mesmo,os mecanismos de serem objetivos em nossas “sentenças” e algo que nunca se tem um ponto final,os grandes mestres dos estudos sociais apontaram e descobriram as formas de se caminhar sobre esse campo sinuoso e as vezes fadado ao erro,as ciências sociais não se constrói apenas nas pequenas nem muito menos nas grandes analises isoladas,mas sim no “relacionamento” entre ambos,e na convicção que todas os resultados uma vez encontrados devem ainda serem reavaliados antes de ser publicados ou sentenciados como verdades incontestáveis.