sábado, 29 de junho de 2013

Arroz, Feijão e Passeatas

          Não é de hoje que a indignação percorre as artérias de muita gente no hemisfério Sul, o coração bate mais forte ao receber o sangue livre das nocividades que a acomodação e o senso comum tanto repetem. São mais de 500 anos de historia nacional, da ex colônia Lusitana a capitalização de nossos preconceitos, todos é claro obscurecidos pelo fantasma do que hoje chamamos "politicamente correto", para obter o sucesso de um país precisamos acima de tudo alcançar um padrão de povo e de costumes, expurgar como se retira um excremento fétido do organismo social que apresenta-se em estado terminal. A historia nos relata os horrores do Nazismo, a raça ariana, o homem mais bem apurado em sua pessoa, esquecerem apenas de informar que os homens são uma construção do seu meio vivente, que vencendo cada etapa na labuta de viver socialmente torna-se mais forte (vertente Estruturalista), mais perspicaz e porque não arriscar na adjetivação, "torna-se mais Animalesco", estranho afirmar isso, como uma socialização dos homens podem provocar essa engenharia reversa que em nada diz ou legitima esta mesma socialização ?, pontos opositores em um mesmo plano, a menor distancia entre dois pontos é uma Reta, certo ?, errado !, pois entre dois pontos ainda é possível por um ponto menor, o interstício nunca fica vazio, ele sempre é completado por uma massa amorfa, ou seja, aquilo que não tem sentido aparantemente mais que ao longo do tempo pode tornar-se algo palatável, sem duvida é preciso estar atendo as sub leituras que um olhar médio pode trazer, Zumbi dos Palmares revoltou contra a opressão, assim como a Revolta de Canudos, todos indiscutivelmente "acordaram" do sono profundo, ou apenas da soneca casuística após o almoço, é complicado esperar o momento certo para agir em defesa de um bem comum, não existem ambientes ótimos a não ser os locais onde o índice hídrico é valido para o desenvolvimento do Arroz, um dos cereais mais consumidos no Mundo, a dobradinha brasileira com o feijão coroa apenas nossa tradição cultural de mais de 500 anos de historia e muitas anedotas de mal gosto, saborear o prato frio e sem sal, quem gosta de comida sem sabor, certamente vive em um mundo sem sabor, um mundo onde as vontades são peneiradas, filtradas, e recebem para matar os germes bactericidas ondas de raios gama, beta, alfa, e todas as outras ondas e sub ondas que a ciência de mercado produz. Somos negros, somos gays, somos lésbicas, somos brasileiros, somos Mártires da Inconfidência presente nos livros de historia ou apenas nos números de documentos oficiais, a diversidade esta em toda a parte, cabe a cada um de nos saber entender, hetero-normatividade versus a homo-normatividade, católico apostólico romano versus pentecostalismo, em fim, os sabores são mais do que a mesmice do Arroz com Feijão dramatúrgico/midiático, é cedo sim para todos nós meros mortais viajantes na nave Enterprise Brazil ,poder mensurar os últimos acontecimentos, uma classe media indo as ruas pedir mais transparência e respeito para com a sua representatividade, #NãoMeRepresenta tanto nas ruas quanto nas redes sociais, o gigante nunca adormeceu se é que ele existe, quem começa a se agitar é justamente a parcela que antes agitava os pensamentos para poder descobrir como será o capitulo de amanha do secular folhetim, o mesmo que desembolsa um capital para estar na moda, como se esta ultima fosse algo palpável uma vez que a real vestimenta não esta nas roupas muito menos nos símbolos costurados ou cunhados em suas etiquetas, mais esta marcado com toda a veemência no caráter intrasnponivel de cada mentalidade. Bom Apetite !

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