sexta-feira, 1 de junho de 2012

Redes "Anti-Sociais"

            Navegar na Internet e fazer parte de suas facilidades é a grande investida da ultima década o acesso a Rede Mundial de Computadores esta cada vez mais latente,porem seu uso consciente e de certa forma “inteligível” ainda esta um pouco longe de ser alcançado,os micro computadores nunca foram tão baratos,o mercado de bens duráveis vê na faceta “informática/tecnologia” um mar para ser explorado geometricamente,a cada ano são lançados maquinas mais potentes,designs mais arrojados,programas mais humanizados que apenas nos faz mais vulneráveis aos “bits” do cotidiano,ou seja,temos o fetiche em possuir sempre um bom equipamento e com isso não fazer feio perante a sociedade consumista.Do outro lado da moeda,somos analfabetos no quesito conhecimento,quando se trata dos meios digitais,na grande maioria operamos muito pouco os recursos da maquina (quando muito sabemos que a mesma detinha tal função),mas o status de posse já satisfaz os anseios.Ser notado é um traço natural do homem,na modernidade ser único e digno de uma certa admiração também são fatores veneráveis,as redes sociais virtuais,fazem esse papel muito bem,reúnem de duas formas aquilo que é “consumido” e o que devera ser “seguido” por todos.As paginas de relacionamento,são o portifolio individual,ali suas preferências são colocadas em cheque aos olhos fatigados de visitantes oportunos ou amigos bisbilhoteiros,essa filosofia é a matriz essencial das redes sociais,ser visto e ser notado,um canal onde o usuário faz a sua programação,faz o seu roteiro,um diário aberto para o mundo e para os seus algozes.As empresas detentoras desses serviços infelizmente podem usar de má fé,colhendo dados dos seus usuários afim de criar perfis de internet mais “a cara do freguês”,esses mecanismos são muito interessantes e possuem dois caminhos paradoxais,se por um lado a idéia de ter uma “internet a sua cara” é muito convidativo,por outro a coleta desses dados não sai barato para o usuário,é certo que não são cobrados taxas,toda via,o usuário não fica sabendo que suas mais intimas vontades declaradas em suas redes sócias estão servindo de alento para a elaboração de perfis virtuais e acima disso,contribuem para que quantias pomposas no mercado financeiro,entrem nos cofres dessas empresas,muitas com ações em bolsas de valores.A criação de uma legislação para coibir e fiscalizar essas praticas é de extrema importância,porem a educação virtual dos usuários não pode ser esquecida.

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