quarta-feira, 16 de maio de 2012
A Comissão "de" Verdade
A Comissão da Verdade veio com grande ímpeto clarear os escuros porões da
Ditadura,afim de revelar as mazelas desse período no que diz respeito as
desaparições de civis,pessoas que não estariam ligadas a movimentos de “estrema”.Com
tudo o numero de indivíduos envolvidos diretamente com grupos de oposição são
de certa forma relevante,foram grandes os relatos de famílias que tiveram seus
membros ceifados da noite para o dia,saber
o que realmente houve é uma atitude que engrandece o cumprimento da democracia em
seus pormenores.Nossa Presidenta elegeu pessoas de confiança para essa
comissão,toda via,temos que estar com nossas mentes abertas,o regime militar e
uma ferida difícil de ser curada e quando isso ocorrer acabara por deixar
cicatrizes.O Brasil teve um caso a parte,o Golpe aqui esteve engendrado
situações que o diferenciam dos demais países das Américas,como muitos articulam
sobre esse período,na verdade tivemos duas “revoluções” uma da ala militar já
fatigada com as atitudes da política vigente; e uma segunda “revolução” essa
talvez de maior envergadura e fomento,tinha como personagens a elite e suas “neuras”,com
o medo do comunismo impetrar no Brasil transformando numa “Cuba das Américas”,essa
elite deu carta branca ao
golpe,articulando de maneira oportuna dentro do seu time.Dizer que o Golpe
Militar no Brasil fora unívoco quando comparado com outros países não nos
isenta em formular adjetivações chulas e de muito mal gosto,não tivemos nada de
“brandas” nos anos que se sucederam o golpe, foram sim anos de repressão,anos
dos – Atos Institucionais – com o objetivo de botar “ordem na casa,”e é
justamente nesse meandro que a Comissão da Verdade surge como uma espécie de
amalgama do tempo e do espaço.Em 2014 será um ano histórico para o Brasil,muito
alem do Ano da Copa do Mundo será o ano em que completara 50 anos do Golpe
Militar,resta a todos nos aguardar para essa data já estejamos com todas as
verdades apuradas e proferida por todos,somente assim estaremos exercendo em
caráter integro as bases de uma democracia.
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